Publicado por Robson Merieverton

A partir da atual conjuntura econômica que o país está vivenciando não é difícil encontrar alguém se queixando do mercado. Nesse mesmo segmento, também não é difícil de encontrar eventos que evidenciam esse tema, discutindo desafios, perspectivas e também soluções para fazer a engrenagem dos negócios girar.

Porém, há quem acredite que, estar ou não vivenciando essa tal crise depende, sobretudo, da forma com que se passa a enxergar o mercado. De acordo com o empresário varejista Edison Tamascia, que está no mercado farmacêutico há 40 anos, falar ou se posicionar de maneira negativa em relação à situação não é a solução.

Segundo ele, “falar de crise é contraproducente, invariavelmente causa um efeito contrário daquilo que buscamos para as nossas empresas, que é a prosperidade”. Sendo assim, ele prefere trocar assuntos relacionados à baixa lucratividade, diminuição do faturamento, aumento dos custos operacionais ou agressividade dos concorrentes por bons resultados que alguns empresários estão comemorando.

Entenda como a postura pode alterar os resultados dos negócios

Foto: depositphotos

Ainda segundo sua avaliação, nenhum setor está isento de passar por dificuldades, mas é melhor administrar um empreendimento, cujo objetivo é o desenvolvimento, lucratividade e crescimento, do que discutir crise. “Todos que resolvem empreender têm, conceitualmente, os mesmos objetivos, mas, na minha visão, o que vai fazer a diferença são as características da pessoa que está à frente”, afirma Tamascia.

Em outras palavras, não basta ser empresário, é preciso ser empreendedor. Se mostrar proativo é uma boa solução para não se deixar levar pela maré de vibrações negativas. “Além de ser criativo, aceitar riscos, confiar na própria capacidade, ter persistência, proatividade, otimismo e não desistir nas dificuldades deve fazer parte do pensamento de uma pessoa que visualiza o futuro e se propõe a construí-lo”, acrescenta o empresário.

Para concluir, Tamascia ainda endossa com o seguinte pensamento: “Não adianta falarmos de crise e participarmos de seminários para entender o tamanho da dificuldade; não adianta acharmos que nosso futuro está apenas nas mãos dos economistas ou governantes, é preciso ter a clareza e a certeza de que o sucesso ou o fracasso da sua empresa estão nas atitudes e na coragem que se tem de correr riscos e não desistir nunca, mesmo quando tudo parece perdido”.

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