Informar erroDiante da crise não é difícil encontrar brasileiros endividados e muitos desempregados. O especialista Marcelo Ciampolini, CEO da Lendico, plataforma online de crédito pessoal, dá algumas dicas para quem quer acabar com as dívidas e começar a guardar dinheiro.
Segundo o profissional, você tem que ter em mente que o seu salário é o que você recebe e não o que consta na sua carteira. Portanto, calcule-o de acordo com o líquido e não com o bruto. Diante disso, some os seus custos fixos por mês e o que sobrar deve ser dividido para gastos mais supérfluos e para um investimento futuro.
Se você é autônomo também deve aprender como calcular seus rendimentos. Faturamento é uma coisa, ganhos é outra. Portanto, não misture suas contas pessoais com as da empresa.
Em caso de dívidas, o melhor é procurar a empresa para negociar. “No cenário atual de crise muitas empresas estão com boas ofertas de negociação de débitos para reaver o dinheiro que julga como perdido”, acredita Marcelo Ciampolini.
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Outra atitude que Ciampolini aconselha é: pague primeiro suas dívidas antes de começar a poupar. “Isso porque a pessoa possivelmente pagará mais juros com a dívida do que receberá em juros do investimento”, explica.
Dicas de especialista para se livrar das dívidas
O especialista dá outras dicas agora. Fique atento (a):
– Saiba exatamente o quanto você deve e o tempo dessas dívidas. Aproveite para descobrir quanto será necessário para quitar a dívida de uma vez. Em muitos casos, o valor cai consideravelmente;
– Tenha controle sobre os seus hábitos de consumo. Até sair das dívidas, não faça novas. Ao invés disso, priorize as mais importantes e necessárias;
– Você só vai conseguir pagar suas dívidas se começar a poupar dinheiro. Para isso, faça o desafio a si mesmo para poupar ao menos 15% da sua renda com essa finalidade. Aproveite para desenvolver o hábito de poupar, dessa forma, assim que você quitar a dívida, poderá continuar juntando dinheiro;
– Não fuja da negociação. Procure seus credores e chegue a um acordo com descontos e com juros mais baixos. Mesmo que para isso, você parcela em várias vezes ou liquide de uma vez só;
– Se for o caso, livre-se dos cartões de crédito ou cheque para evitar novas compras. Deixe-os em casa ou, em casos mais radicais, quebre-os e não peça outro até está totalmente livre de dívidas;
– Vale a pena avaliar se não é mais viável fazer um empréstimo pessoal com juros mais baixos a fim de quitar dívidas a juros exorbitantes.
