Publicado por Katharyne Bezerra

Além dos pratos especiais do Réveillon e do reencontro com familiares e amigos distantes, toda passagem de ano é carregada de superstições. Entre elas estão as de garantir dinheiro para o novo tempo que vem surgindo.

Por isso, as pessoas comem romã e guardam os caroços na carteira, outros supersticiosos apostam nas roupas íntimas na cor amarela e também tem quem entre na brincadeira jogando moedas de fora para dentro de casa.

Porém, de nada adianta fazer as simpatias e não mudar os hábitos do dia a dia. Quando não há uma mudança de comportamento, uma busca por planejamento financeiro e um ritmo de comprimento de promessas, não é possível ter uma estabilidade econômica. Para ajudar as pessoas neste sentido, o consultor do site de Educação Financeira do Mercantil do Brasil, Carlos Eduardo Costa, oferece algumas dicas que devem ser levadas em consideração todo o ano.

Como ter um equilíbrio econômico?

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Foto: depositphotos

1. Elaborar um orçamento

Primeiro de tudo é preciso organizar os gastos da família, para assim ter noção do quanto pode ser gasto. “Elaborar o orçamento familiar com pelo menos 3 meses de antecedência. Assim será possível evitar assumir compromissos além da capacidade financeira”, explica Carlos Eduardo Costa, que também é economista.

2. Perceber a evolução das despesas

Após uma organização das contas, é preciso prestar atenção na evolução delas e de outras que são contraídas ao longo do tempo. Mês a mês é importante fazer um controle, para não se perder nas despesas e no planejamento mensal. De acordo com o especialista, o mais interessante neste momento é analisar a situação financeira e diminuir as despesas, buscando novas alternativas.

3. Reserva financeira

Guardar um certo valor todo mês é uma forma de garantir controle financeiro, tendo em vista que desta maneira é possível evitar os desequilíbrios financeiros quando há situações imprevisíveis. Crie uma poupança e, mensalmente, deposite um certo valor que não irá comprometer o pagamento de seus compromissos.

4. Saber usar o cartão de crédito

Muitas pessoas possuem um verdadeiro temor dos cartões de crédito, alegando que estes causam descontrole financeiro. A verdade é que poucos são os que conseguem utilizar esta forma de crédito da maneira devida. “Bem usado, ele pode ser uma ferramenta importante no controle financeiro”, afirma Costa.

5.  Definir objetivos

Para o especialista é necessário definir alguns objetivos, sejam eles pessoais e/ou familiares, de maneira que atinja um tempo curto (até um ano), médio (um a cinco anos) ou longo (além de cinco anos). Assim é possível estabelecer metas para alcançar os desejos de todos sem precisar comprometer os gastos mensais.

6. Evitar o excesso

As propagandas ensinam que é preciso comprar para suprir algumas necessidades que elas mesmas impõem para a sociedade. A verdade é que as pessoas não precisam nem da metade das coisas que são impostas, mas mesmo assim compram. Por esta razão, é indicado evitar os excessos de produtos. “Isso ajudará a manter a sustentabilidade de suas finanças, mas também terá um impacto muito positivo em nosso planeta”, afirma o Costa.

7. Envolver a família

É importante envolver a família em todos os assuntos, inclusive os que retratam a condição financeira familiar. As crianças, principalmente, são as que mais precisam ter noção de como estão as contas dos familiares. Todos precisam estar engajados.

8. Utilização do 13° salário

No final de ano, os brasileiros com carteira assinada ganham o 13° salário que ajudam e muito no orçamento familiar. Porém, é importante utilizar este dinheiro da maneira correta, ou seja, investindo boa parte do valor. Jamais utilize para pagar as dívidas feitas pelo desequilíbrio financeiro.

9. Aumentar a rentabilidade

“Quanto maior a rentabilidade, mais rápido será a realização do objetivo ou mais objetivos poderão ser realizados”, explica Costa. Por esta razão, busque alternativas para aumentar os resultados dos investimentos.

10. Manter-se informado

“Buscar informações, periodicamente, que possam contribuir para melhorar a gestão das finanças”, completa o especialista econômico.

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